segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Outubro

Fórmula pode prever sucesso de tratamento contra câncer de pulmão


Um cálculo específico da velocidade de resposta das células cancerígenas nos tumores de pulmão nas primeiras semanas de tratamento pode prever o sucesso do tratamento médico, segundo um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford (Estados Unidos), publicado nesta quarta-feira.
O trabalho médico destaca que o êxito dos tratamentos não depende diretamente de sua capacidade para matar as células cancerígenas, mas são capazes de desacelerar a taxa de divisão das células do tumor.
"Com uma simples medição matemática podemos determinar quando o câncer se associa a um determinado gene e como responderá ao tratamento aplicado", afirmou Dean Felsher, professor de Patologia e autor do estudo divulgado pela revista "Science Translational Medicine".
A equipe de Felsher, que se associou com o professor de radiologia David Paik, utilizou um método de biologia matemática para estudar um fenômeno denominado oncogene associado, que mostra que o câncer é dependente da atividade de um só gene causador.
Os tumores que são dependentes de uma só proteína em mutação para seu crescimento retrocedem mais rápido quando a atividade da oncogene é bloqueada.
"Com o novo tratamento, iria preferir esperar meses e ver se retrocede, ou seria melhor conhecê-lo após algumas semanas? Descobrimos que a velocidade de regressão pode prever se o tumor é associado a um oncogene, podendo ser tratado com sucesso em tratamentos específicos", considerou Felsher.
No experimento aplicado em ratos, os cientistas inocularam o tumor, depois bloquearam o oncogene (gene que ativado pode provocar câncer) e rastrearam a velocidade de regressão do tumor medindo com precisão os sinais de morte e sobrevivência das células cancerígenas.
A subsistência de uma célula depende do balanço destes sinais, e os tratamentos baseados no oncogene matam os tumores, fazendo com que os sinais de vida diminuam e prevaleçam somente os de morte das células cancerígenas.
"Ambos sinais diminuem após o começo do tratamento, mas os que promovem a sobrevivência das células cancerígenas se dissipam muito antes. Quando isto ocorre, o equilíbrio se desloca em direção aos sinais de morte e o tumor se reduz", explicou Felsher.
Os resultados do experimento foram analisados de maneira retrospectiva em 43 pacientes e, portanto, não puderam afetar o tratamento dos pacientes, mas podem ajudar elaborar técnicas que permitam avaliar que tipo de tratamento será efetivo ou se deve ser empregado outro.
"A velocidade à qual se reduz um tumor é importante. Há um certo ritmo de regressão que indica que nunca vamos ser capazes de eliminar um tipo de câncer totalmente, mas outro ritmo mostra que conseguiremos. Os tumores associados a um oncogene trazem uma resposta cinética muito previsível", acrescentou.
Os pesquisadores trabalham agora na aplicação de suas descobertas em outros tipos de câncer.





  • O sucesso do tratamento do câncer vai ser muito importante para a sociedade porque muitas pessoas tem câncer e vai ser muito bom curar essas pessoas.

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Pesquisadores espanhóis buscam restos de Luís 16 em abóbora


Uma equipe de pesquisadores espanhóis e italianos tenta identificar se os restos de sangue achados em um lenço guardado durante séculos dentro de um pedaço de abóbora pertencem ao decapitado monarca francês Luís 16.
A história começou com a coleção de arte e antiguidades de uma família aristocrata da Bolonha, que era a dona da abóbora que servia como caixa e tinha sido cortada por motivos e personagens da Revolução Francesa, explica o jornal "Le Figaro".
Durante gerações persistia a história na família de que a caixa guardava um lenço com o qual se limpou o sangue de Luís 16 após ser guilhotinado em 21 de janeiro de 1793, hipótese reforçada por uma inscrição na própria caixa que faz alusão ao mesmo lenço e à execução do monarca.
Por isso, os proprietários decidiram entrar em contato com os biólogos espanhóis do Instituto de Biologia Evolutiva de Barcelona e os italianos da Universidade de Bolonha, para comprovar se nessa abóbora de 23 centímetros há restos de DNA do rei.
Inicialmente, os cientistas não sabiam sequer se a substância preta no interior da abóbora era sangue, disse o espanhol Carles Laluela-Fox, do instituto que participou também da decodificação do genoma Neandertal. As análises acabaram com as dúvidas e comprovaram que o DNA do lenço era realmente humano.
Embora os resultados, que serão publicados em novembro na revista "Science International Genetics", ainda não puderam comprovar que se trata de sangue azul, há indícios que permitem sonhar com esse final novelesco.
Exames similares aos feitos nas pesquisas médico-legais revelaram que o lenço contém o gene HERG 2, associado aos olhos azuis, como os de Luís 16. No entanto, esse gene poderia ter chegado à mostra por uma simples contaminação em algum momento desde 1793 até hoje.
Para desvendar o mistério, seria necessário extrair mostras do coração do filho do monarca, Luís 16, conservado em uma urna de cristal na basílica de Saint-Denis, próxima a Paris. Esse coração já foi autenticado graças a exames de DNA do cabelo de Maria Antonieta e de suas irmãs.
Há quem acredite que a pesquisa deveria transcorrer na França, pelo que representa o rei guilhotinado, embora cientistas como o especialista Philippe Chartier, considerem que "a investigação deve prosseguir alheia a paixões"




  • Iria ser muito interessante para a historia encontrar restos do luis 16, e também seria muito importante para as pesquisas, assim talvez possa descobrir de onde viemos e talvez até para onde vamos.



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RN: resgate cava 50 m para salvar baleia de 15 m encalhada


Envolvidos no resgate libertam baleia na praia de Upanema, em Areia Branca (RN). Foto: Carlos Alberto Bezerra Júnior/Voz de Areia Branca/Divulgação
Envolvidos no resgate libertam baleia na praia de Upanema, em Areia Branca (RN)


Uma baleia que estava encalhada desde a manhã de quinta-feira voltou ao mar por volta das 12h deste sábado na praia de Upanema, em Areia Branca (RN). A operação de resgate envolveu Polícia Militar (PM), Bombeiros, Marinha e Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern).
Segundo o capitão Jaílson Andrelino, da PM, o animal tinha cerca de 15 m e 10 t. O resgate foi complicado pelas características da praia, que tem uma faixa de cerca de 500 m de águas rasas, o que impedia que rebocadores se aproximassem do local onde estava o animal.
O oficial afirma que o resgate só foi possível após um empresário da região emprestar um retroescavadeira, com a qual foi cavada uma vala de cerca de 50 m até um canal que passava próximo ao local. Quando a maré subiu, os envolvidos no resgate usaram cordas para puxar a baleia pela vala até o canal.
Conforme o capitão, os biólogos da universidade acompanharam por cerca de 2 milhas náuticas (aproximadamente 3,7 km) o animal que, segundo eles, estava saudável.

  • que bom que a baleia foi salva pelo resgate, porque assim as baleias podem ser salvas da extinção com essas atitudes que a população esta tomando com o casso das baleias.

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Cientistas brasileiros descobrem fóssil de bicho-preguiça de 10 mil anos



Cientistas brasileiros confirmaram ter encontrado fósseis em Minas Gerais de um bicho-preguiça de seis metros de altura, que viveu durante o período Holoceno, há cerca de 10 mil anos, informou neste sábado o jornal "Correio Brasiliense".
"É uma descoberta incrível e de grande valor para a ciência, pois é um mamífero pré-histórico que abre novas e amplas possibilidades de estudo", disse ao jornal o geólogo Carlos Borges, diretor do Museu de Dinossauros da cidade de Uberaba.
Os fósseis, que segundo os especialistas correspondem a um exemplar da espécie Eremotherium laurillardi, foram localizados em uma zona rural de Uberaba por coincidência. O responsável pela descoberta foi o agricultor José Bezerra, morto há dois anos em um acidente de trânsito. Em 2006, Bezerra achou no campo ossos gigantes e por curiosidade decidiu guardá-los.
Em 2009, a história dos ossos gigantes guardados pelo agricultor chegou aos ouvidos dos cientistas do Museu de Dinossauros, que os recuperaram e estudaram com ajuda de uma fundação dedicada à pesquisa.
Segundo os especialistas, que não puderam determinar se o fóssil pertenceu a um macho ou uma fêmea, o exemplar era de um adulto, herbívoro, de seis metros de altura, que podia se sustentar sobre as duas patas traseiras e utilizava grandes garras para pegar folhas e frutas nos galhos mais altos das árvores.


  • é uma grande descoberta para o brasil e para o mundo cientifico,  porque podemos assim descobrir mais da nossa historia.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5443051-EI238,00-Cientistas+brasileiros+descobrem+fossil+de+bichopreguica+de+mil+anos.html




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Cientistas conseguem reverter envelhecimento celular




Cientistas franceses conseguiram recuperar a juventude de células de doadores centenários, ao reprogramá-las ao estágio de células-tronco, demonstrando assim que o processo de envelhecimento é reversível. Trabalhos sobre a possibilidade de apagar as marcas do envelhecimento celular, publicados na edição desta terça-feira da revista especializada Genes & Development, marcam uma nova etapa na direção da medicina regenerativa com vistas a corrigir uma patologia, ressaltou Jean-Marc Lemaitre, do Instituto de Genômica Funcional (Inserm/CNRS/Université de Montpellier), encarregado destas pesquisas.


Segundo um cientista do Inserm, outro resultado importante destes trabalhos é compreender melhor o envelhecimento e corrigir seus aspectos patológicos. As células idosas foram reprogramadas "in vitro" em células-tronco pluripotentes iPSC (sigla em inglês para células-tronco pluripotentes induzidas) e, com isso, recuperaram a juventude e as características das células-tronco embrionárias (hESC). Estas células podem se diferenciar dando origem a células de todos os tipos (neurônios, células cardíacas, da pele, do fígado...) após a terapia da "juventude" aplicada pelos cientistas.


Desde 2007 os cientistas demonstraram ser capazes de reprogramar as células adultas humanas em células-tronco pluripotentes (iPSC), cujas propriedades são semelhantes às das células-tronco embrionárias. Esta reprogramação a partir de células adultas evita as críticas ao uso de células-tronco extraídas de embriões.


Nova etapa
Até agora, a reprogramação de células adultas tinha um limite, a senescência, última etapa do envelhecimento celular. A equipe de Jean-Marc Lemaitre acaba de superar este limite.


Os cientistas primeiro multiplicaram células da pele (fibroblastos) de um doador de 74 anos para alcançar a senescência, caracterizada pela suspensão da proliferação celular. Em seguida, eles fizeram a reprogramação "in vitro" destas células. Como isto não foi possível com base em quatro fatores genéticos clássicos de transcrição (OCT4, SOX2, C MYC e KLF4), eles adicionaram outros dois (NANOG e LIN28).


Graças a este novo "coquetel" de seis ingredientes genéticos, as células senescentes reprogramadas recuperaram as características das células-tronco pluripotentes de tipo embrionário, sem conservar vestígios de seu envelhecimento anterior. "Os marcadores de idade das células foram apagados e as células-tronco iPSC que nós obtivemos podem produzir células funcionais, de todos os tipos, com capacidade de proliferação e longevidade aumentadas", explicou Jean-Marc Lemaitre.


Os cientistas em seguida testaram com sucesso seu coquetel em células mais envelhecidas, de 92, 94, 96 até 101 anos. "A idade das células não é definitivamente uma barreira para a reprogramação", concluíram.


Estes trabalhos abrem o caminho para o uso de células reprogramadas iPS como fonte ideal de células adultas toleradas pelo sistema imunológico para reparar órgãos ou tecidos em pacientes idosos, acrescentou o cientista.






    assim vamos poder fazer as pessoa viverem mais tempo que o normal, pode ser bom ou ruim , depende do ponto de vista.