Expedição de cientistas vai medir
acidificação do Oceano Ártico
Cientistas do Serviço Geológico dos Estados Unidos vão embarcar na semana que vem em uma expedição para monitorar as tendências de acidificação no Oceano Ártico relacionadas com emissões de carbono, informou a instituição.
Os pesquisadores do Serviço Geológico vão passar sete semanas em um navio quebrador de gelo da Guarda Costeira para chegar o mais próximo possível do Polo Norte com a finalidade de obter amostras e testar indicadores químicos de acidificação.
As emissões de carbono vêm sendo responsabilizadas pela alteração da química dos oceanos, por deixá-los mais ácidos, o que torna mais difícil a sobrevivência e proliferação de peixes e outras espécies marinhas.
Segundo afirmou oceanógrafa Lisa Robbins, do Serviço Geológico e uma das integrantes da expedição, o Oceano Ártico é considerado especialmente vulnerável à acidificação por causa das temperaturas frias e o já baixo nível de saturação com cálcio.
Exploração
A pesquisa é parte de uma expedição conjunta EUA-Canadá iniciada no ano passado para estudar áreas pouco conhecidas do Ártico.
A pesquisa é parte de uma expedição conjunta EUA-Canadá iniciada no ano passado para estudar áreas pouco conhecidas do Ártico.
Robbins disse que ainda há poucos dados recolhidos sobre acidificação desse oceano, se comparado com águas marinhas em zonas tropicais e temperadas.
A acidificação oceânica é um processo pelo qual as águas absorvem dióxido de carbono da atmosfera, provocando alterações químicas no equilíbrio ácido-alcalino, ou nível de PH, o que deixa o oceano mais ácido.
Como os oceanos atualmente absorvem mais de um quarto dos gases do efeito estufa presentes na atmosfera, aumenta cada vez mais a preocupação com a acidificação e seus efeitos na vida marinha, explicou Robbins.
"Pode haver redução da formação do casco em alguns organismos. A acidificação poderia obstruir o crescimento de várias formas de vida marinha, do plâncton para cima", disse ela. "Afetaria toda a cadeia alimentar", complementou;
De acordo com o Serviço Geológico, a expedição será coordenada pela Guarda Costeira dos dois países e deve começar na segunda-feira (15) em Barrow, a cidade que fica no ponto mais ao norte nos Estados Unidos.
- Isso vai ser importante porque talvez possam descobrir oque esta acontesendo com os oceanos e assim poder salvalos de um futuro ruim.
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Mudanças climáticas fazem animais e plantas buscarem terras mais altas
Cientistas afirmam que jornais velhos poderiam ser utilizados como combustível para carros
O aquecimento global está fazendo animais e plantas migrarem montanhas acima e para longe da linha do equador em uma tentativa de evitar as temperaturas mais altas associadas com as mudanças climáticas, revelaram cientistas em um extenso levantamento feito com quase 1,4 mil espécies.
O ritmo do movimento é em média três vezes mais rápido do que o anteriormente esperado para espécies migrando em direção aos polos e cerca de duas vezes maior para organismos que estão migrando encostas acima nas montanhas, dizem os pesquisadores.
Uma grande revisão da distribuição de animais e plantas, publicada na revista "Science", mostrou enormes variações entre espécies individuais, mas observadas como um grupo parece haver uma clara evidência de que as mudanças climáticas são a causa do movimento em massa, diz o professor Chris Thomas, da Universidade de York.
- Espécies de animais e plantas têm movido sua distribuição para longe do equador e em direção ao polos muito mais rápido do que achávamos - disse Thomas, - De fato, as espécies estão se movendo para o Norte no Hemisfério Norte e para o Sul no Hemisfério Sul a uma média de cerca de 16 a 17 quilômetros por década.
Thomas destacou que essas mudanças são o equivalente aos animais e plantas se afastarem do equador cerca de 20 centímetros por hora, todas as horas do dia, todos os dias do ano. Segundo ele, isso está acontecendo ao longo dos últimos 40 anos e deve continuar pelo menos até o fim deste século.
- É um ritmo fenomenal de movimento de toda uma gama de vida para longe do equador e em direção aos polos - considerou Thomas. - E como sabemos que ele está relacionado com as mudanças climáticas? Bem, parte por que não há nenhuma outra explicação razoável para tudo estar se movimentando pata terras e latitudes mais altas, mas também porque verificamos que o ritmo é maior nas regiões que estão passando por um maior aquecimento. As mudanças climáticas estão um pouco fora da agenda política no momento, mas enquanto isso elas continuam, as espécies estão respondendo a elas e há o risco de mais espécies serem extintas como resultado dessas mudanças.
- Como em lugares mais altos o calor nao é tao intenso, os animais estao indo para la para nao sofrer tanto com o calor
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Hospede-se em um tubo de concreto
É basicamente isso o que propõe o Das Park Hotel, em Linz, na Áustria. Os hóspedes ficam emtubos de concreto reaproveitados, onde podem desfrutar de uma cama de casal, com cobertores e sacos de dormir, e até de luz elétrica.
As acomodações são fechadas de um lado e têm uma porta do outro – com código de segurança e tudo – e um orifício funciona como janela. O hotel funciona de maio a outubro, época em que as temperaturas austríacas não estão tão baixas.
Para usar o banheiro, o visitante precisa procurar os serviços públicos ou algum matinho nos arredores do hotel.
No esquema “pague o quanto achar que vale” até que não é má ideia reutilizar um material que, de outro modo, só serviria mesmo para entulhar ainda mais o mundo. Da próxima vez que passar pela Áustria, já sabe…
- Assim eles vao reciclar os tubos de concreto e um modo criativo de hospedagens.
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Uma equipe de cientistas do setor de estudo de células e biologia molecular da Universidade de Tulane, Nova Orleans, anunciou a descoberta de um novo e ótimo uso para bactérias. Neste caso, os pesquisadores teriam conseguido, com o uso de uma variante bacteriana batizada como TU-103, gerar butanol como produto de sua reação com a celulose presente em folhas de jornal.
A grandiosidade deste achado consiste em, primeiramente, o butanol ser um ótimo álcool biocombustível, superior em relação ao etanol em termos de energia, podendo facilmente substituir a gasolina para movimentar automóveis e demais veículos sem a necessidade de que eles precisem passar por alterações. Seu armazenamento e transporte também são facilitados, sendo adequado aos canos já presentes em postos e reservatórios de gasolina. Além disso, o produto não possui alta corrosividade, o que manteria a integridade das estruturas por mais tempo.
Ainda, sendo a celulose um composto presente em toda a matéria vegetal, ela é o polímero orgânico mais presente em todo o planeta, o que garantiria suprimento de combustível por gerações e ainda amorteceria os problemas relacionados ao uso de combustíveis fósseis e sua já prevista extinção.
Conforme afirma Harshad Velankar, pós-doutorando do setor de biologia molecular do instituto, somente nos Estados Unidos haveria, por ano e no mínimo, 323 milhões de materiais compostos por celulose que são desperdiçados, e com os quais os pesquisadores pretendem gerar este potencial e novo modal energético.
A descoberta da subespécie TU-103 foi dada a partir do estudo de bactérias em fezes animais, e, após sua identificação, amostras foram cultivadas e testadas, até se chegar à conclusão de que seria viável a conversão de celulose em butanol com seu uso. Membros da equipe ainda comentaram que o Clostridium não é somente a única versão da bactéria capaz de fazer a conversão diretamente, mas também a única capaz de sobreviver em ambientes em que o oxigênio está presente. Isso que baratearia o custo da produção, já que não seria necessário isolar a TU-103 em ambientes estritamente anaeróbios.
Até o momento, a equipe da Universidade de Tulane tenta licenciar a descoberta e já pensa em outras vantagens: “Esta descoberta poderia baixar o custo da produção de biobutanol, além de colaborar na redução de gases poluentes na atmosfera e preservação de áreas de cultivo para fins bioenergéticos”; afirma Velankar.
- Eles vao reciclar jornais velhos e diminuir a emissao de CO2 da terra