quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Novembro

Anvisa lança blog para esclarecer sobre uso de Talidomida

Remédio está associado ao nascimento de crianças com malformação congênita

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou, na segunda-feira, o Blog Talidomida (talidomida-anvisa.blogspot.com), para manter cidadãos e profissionais de saúde informados sobre as mudanças no controle do medicamento, trazidas por uma resolução divulgada no início do mês. 

O blog informa as novas regras para a prescrição, acesso, controle, monitoramento e fiscalização da Talidomida, que foi responsável pelo nascimento de mais de 10 mil crianças com malformação de membros e órgãos em todo mundo, entre as décadas de 1950 e 60.

É possível encontrar artigos científicos, histórico, bula atual do medicamento, relação das doenças para as quais o uso da substância é permitido e toda a legislação vigente sobre o tema. Há ainda a orientação para o descarte do medicamento e o cronograma de treinamentos que a Anvisa está promovendo, em todo o país, para capacitar os profissionais de saúde que lidam direta ou indiretamente com a Talidomida.

Em 1954, quando passou a ser utilizada na Alemanha, a Talidomida era indicada para o tratamento de diversas condições, tais como irritabilidade, baixa concentração, ansiedade, insônia, enjoos, hipertireoidismo, doenças infecciosas, entre outras. Após alguns anos, passaram a se proliferar relatos de recém-nascidos com malformações nos braços, nas pernas e nos órgãos internos. 

Atualmente, o medicamento é receitado para homens, mulheres — desde que não estejam em idade fértil — e crianças acima de 12 anos, conforme orientação médica, no tratamento de doenças como hanseníase, Aids, lúpus e doenças crônico-degenerativas.           
  • vai ser bom ara as pessoa que tem duvidas sobre o assunto tratado que e a talidomina                                                              

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


Maior ponte solar do mundo é construída em Londres


A partir do ano que vem a Tower Bridge disputará atenção dos turistas de Londres com uma ponte que atualmente está sendo reformada na cidade. Quando concluída, será a maior ponte solar do mundo.
Ela será instalada sobre a estação de trem Blackfriars, que fica na ponte de mesmo nome, sobre o rio Tâmisa. O novo telhado da estação será coberto de placas solares – ao todo serão 4.400 painéis em mais de 6 mil metros quadrados– para captar, armazenar e transformar a energia do sol em eletricidade.
Construída em 1886, a ponte Blackfriars tem 281 metros de comprimento e, com a novidade, passará a ser o maior sistema de captação de energia solar em Londres. Espera-se que a tecnologia gere 900 mil kWh a cada ano, o que significa metade da demanda de energia da estação. Com isso, deixará de emitir cerca de 511 toneladas de gás carbônico por ano.
Depois de reformada, a estação Blackfriars também aproveitará a iluminação natural e captará água da chuva para reusar em alguns processos de sua operação. Antes que a piada com o clima chuvoso e nevoeiro de Londres seja feita, é bom lembrar que existem placas solares que não dependem de um dia ensolarado para produzir energia elétrica.
O que achou dessa novidade?

- otima maneira de poubar energia estamos prescisando disso mesmo.


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Praticar meia hora de exercícios físicos ajuda a dormir melhor


De acordo com a American College Sports Medicine, a atividade física é unanimidade na promoção da saúde e melhora da qualidade de vida e do sono. Mas, segundo o estudo, para que o corpo esteja em equilíbrio e o sono mais saudável é necessário que o indivíduo pratique no mínimo cerca de 30 minutos de atividade diária.

As noites mal dormidas trazem diversas consequências, como cansaço durante o dia, sonolência e até a redução da memória. Quem dorme menos que o necessário, geralmente, é também mais agitado e pode apresentar sintomas de depressão. O corpo que possui a prática diária de atividades físicas tem o sono prolongado em fases mais profundas, possibilitando um descanso maior e mais disposição para o dia seguinte. Porém, o ideal é realizar os exercícios quatro horas antes de dormir, no mínimo.

Os especialistas apontam a endorfina — o neurotransmissor que atua como analgésico e traz sensação de bem-estar — liberada durante os exercícios, como a responsável pelas boas noites de sono. Aliás, os sedentários levam mais tempo para dormir: são em média 10 minutos, contra sete dos que se exercitam regularmente.

A atividade física também favorece o sistema respiratório, que é mais exigido pela corrida do que pela musculação. Eles diminuem as chances de um ronco ou de uma apneia — quando acontecem as paradas respiratórias — e seus consequentes prejuízos para a recuperação completa do corpo durante a noite.

O período de sono regular, de oito horas por noite, melhora as funções cognitivas e faz com que a síntese de proteínas recupere as fibras musculares, tornando o indivíduo ainda mais preparado para o esporte, formando um ciclo de uma vida mais saudável.

Embora a atividade física seja essencial, não resolve necessariamente todo tipo de distúrbio do sono. A prática esportiva pode ajudar a dormir melhor, mas funciona como um auxiliar, um coadjuvante, não atua diretamente em problemas nos casos crônicos de insônia. Em muitos casos, é necessário somar-se a esta prática, a reeducação postural aliada ao uso do travesseiro correto. A posição lateral é a mais indicada para dormir.


- porque assim ficamos saudadeveis e ficando saudaveis temos chances de dormir melhor


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Barcos tentam conter vazamento de óleo na bacia de Campos


A ANP (Agência Nacional do Petróleo) confirmou nesta quinta-feira a ocorrência de vazamento de óleo na bacia de Campos, no Rio de Janeiro. A mancha foi detectada a cerca de 1 km da plataforma de Frade, que é operada pela americana Chevron.
Técnicos da agência fiscalizadora estão na sede da empresa para colher informações do vazamento, e detectar seu nível de intensidade.
Foram deslocadas embarcações de apoio para identificar a origem do vazamento e recolher o óleo do mar.
A Chevron informou, em nota, que está investigando a causa do incidente. Segundo a empresa, "todas as ações apropriadas para responder à emergência e para minimizar impactos ambientais estão sendo tomadas".

-se vazar muito oleo os peixes morrem, se os peixes morrem, nao temos mais peixes na agua, fazendo um grande estrago no ecosistema dos peixes.


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


Médicos conseguem separar gêmeas siamesas nos EUA



Médicos norte-americanos conseguiram separar nesta terça-feira (1º) duas gêmeas siamesas que estavam unidas pelo peito e pelo abdômen. Angelina e Angélica Sabuco têm cérebros distintos e seus próprios corações, estômagos, rins e intestinos, mas o fígado era dividido.
As meninas de dois anos nasceram nas Filipinas, mas moram na cidade de San Jose, no estado norte-americano da Califórnia. A cirurgia desta terça foi realizada pelo Hospital Infantil Lucile Packard, em Palo Alto, também na Califórnia.
O anúncio de que elas tinham sido separadas foi feito por volta de 15h, no horário local (20h de Brasília). Quando a assessoria de imprensa do hospital fez o comunicado, as garotas estavam em quartos separados para a segunda parte da cirurgia, na qual a área do corpo que unia cada uma à irmã seria reconstruída.
Ainda segundo a assessoria, os médicos estão bastante satisfeito com o progresso da operação.
- isso mostra que a medicina esta avançando, separar gemeos siameses eh muitodificil por isso os medicos que o fizeram tem que receber um premio, porque isso eh dificil de ser feito.



segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Outubro

Fórmula pode prever sucesso de tratamento contra câncer de pulmão


Um cálculo específico da velocidade de resposta das células cancerígenas nos tumores de pulmão nas primeiras semanas de tratamento pode prever o sucesso do tratamento médico, segundo um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford (Estados Unidos), publicado nesta quarta-feira.
O trabalho médico destaca que o êxito dos tratamentos não depende diretamente de sua capacidade para matar as células cancerígenas, mas são capazes de desacelerar a taxa de divisão das células do tumor.
"Com uma simples medição matemática podemos determinar quando o câncer se associa a um determinado gene e como responderá ao tratamento aplicado", afirmou Dean Felsher, professor de Patologia e autor do estudo divulgado pela revista "Science Translational Medicine".
A equipe de Felsher, que se associou com o professor de radiologia David Paik, utilizou um método de biologia matemática para estudar um fenômeno denominado oncogene associado, que mostra que o câncer é dependente da atividade de um só gene causador.
Os tumores que são dependentes de uma só proteína em mutação para seu crescimento retrocedem mais rápido quando a atividade da oncogene é bloqueada.
"Com o novo tratamento, iria preferir esperar meses e ver se retrocede, ou seria melhor conhecê-lo após algumas semanas? Descobrimos que a velocidade de regressão pode prever se o tumor é associado a um oncogene, podendo ser tratado com sucesso em tratamentos específicos", considerou Felsher.
No experimento aplicado em ratos, os cientistas inocularam o tumor, depois bloquearam o oncogene (gene que ativado pode provocar câncer) e rastrearam a velocidade de regressão do tumor medindo com precisão os sinais de morte e sobrevivência das células cancerígenas.
A subsistência de uma célula depende do balanço destes sinais, e os tratamentos baseados no oncogene matam os tumores, fazendo com que os sinais de vida diminuam e prevaleçam somente os de morte das células cancerígenas.
"Ambos sinais diminuem após o começo do tratamento, mas os que promovem a sobrevivência das células cancerígenas se dissipam muito antes. Quando isto ocorre, o equilíbrio se desloca em direção aos sinais de morte e o tumor se reduz", explicou Felsher.
Os resultados do experimento foram analisados de maneira retrospectiva em 43 pacientes e, portanto, não puderam afetar o tratamento dos pacientes, mas podem ajudar elaborar técnicas que permitam avaliar que tipo de tratamento será efetivo ou se deve ser empregado outro.
"A velocidade à qual se reduz um tumor é importante. Há um certo ritmo de regressão que indica que nunca vamos ser capazes de eliminar um tipo de câncer totalmente, mas outro ritmo mostra que conseguiremos. Os tumores associados a um oncogene trazem uma resposta cinética muito previsível", acrescentou.
Os pesquisadores trabalham agora na aplicação de suas descobertas em outros tipos de câncer.





  • O sucesso do tratamento do câncer vai ser muito importante para a sociedade porque muitas pessoas tem câncer e vai ser muito bom curar essas pessoas.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Pesquisadores espanhóis buscam restos de Luís 16 em abóbora


Uma equipe de pesquisadores espanhóis e italianos tenta identificar se os restos de sangue achados em um lenço guardado durante séculos dentro de um pedaço de abóbora pertencem ao decapitado monarca francês Luís 16.
A história começou com a coleção de arte e antiguidades de uma família aristocrata da Bolonha, que era a dona da abóbora que servia como caixa e tinha sido cortada por motivos e personagens da Revolução Francesa, explica o jornal "Le Figaro".
Durante gerações persistia a história na família de que a caixa guardava um lenço com o qual se limpou o sangue de Luís 16 após ser guilhotinado em 21 de janeiro de 1793, hipótese reforçada por uma inscrição na própria caixa que faz alusão ao mesmo lenço e à execução do monarca.
Por isso, os proprietários decidiram entrar em contato com os biólogos espanhóis do Instituto de Biologia Evolutiva de Barcelona e os italianos da Universidade de Bolonha, para comprovar se nessa abóbora de 23 centímetros há restos de DNA do rei.
Inicialmente, os cientistas não sabiam sequer se a substância preta no interior da abóbora era sangue, disse o espanhol Carles Laluela-Fox, do instituto que participou também da decodificação do genoma Neandertal. As análises acabaram com as dúvidas e comprovaram que o DNA do lenço era realmente humano.
Embora os resultados, que serão publicados em novembro na revista "Science International Genetics", ainda não puderam comprovar que se trata de sangue azul, há indícios que permitem sonhar com esse final novelesco.
Exames similares aos feitos nas pesquisas médico-legais revelaram que o lenço contém o gene HERG 2, associado aos olhos azuis, como os de Luís 16. No entanto, esse gene poderia ter chegado à mostra por uma simples contaminação em algum momento desde 1793 até hoje.
Para desvendar o mistério, seria necessário extrair mostras do coração do filho do monarca, Luís 16, conservado em uma urna de cristal na basílica de Saint-Denis, próxima a Paris. Esse coração já foi autenticado graças a exames de DNA do cabelo de Maria Antonieta e de suas irmãs.
Há quem acredite que a pesquisa deveria transcorrer na França, pelo que representa o rei guilhotinado, embora cientistas como o especialista Philippe Chartier, considerem que "a investigação deve prosseguir alheia a paixões"




  • Iria ser muito interessante para a historia encontrar restos do luis 16, e também seria muito importante para as pesquisas, assim talvez possa descobrir de onde viemos e talvez até para onde vamos.



xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


RN: resgate cava 50 m para salvar baleia de 15 m encalhada


Envolvidos no resgate libertam baleia na praia de Upanema, em Areia Branca (RN). Foto: Carlos Alberto Bezerra Júnior/Voz de Areia Branca/Divulgação
Envolvidos no resgate libertam baleia na praia de Upanema, em Areia Branca (RN)


Uma baleia que estava encalhada desde a manhã de quinta-feira voltou ao mar por volta das 12h deste sábado na praia de Upanema, em Areia Branca (RN). A operação de resgate envolveu Polícia Militar (PM), Bombeiros, Marinha e Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern).
Segundo o capitão Jaílson Andrelino, da PM, o animal tinha cerca de 15 m e 10 t. O resgate foi complicado pelas características da praia, que tem uma faixa de cerca de 500 m de águas rasas, o que impedia que rebocadores se aproximassem do local onde estava o animal.
O oficial afirma que o resgate só foi possível após um empresário da região emprestar um retroescavadeira, com a qual foi cavada uma vala de cerca de 50 m até um canal que passava próximo ao local. Quando a maré subiu, os envolvidos no resgate usaram cordas para puxar a baleia pela vala até o canal.
Conforme o capitão, os biólogos da universidade acompanharam por cerca de 2 milhas náuticas (aproximadamente 3,7 km) o animal que, segundo eles, estava saudável.

  • que bom que a baleia foi salva pelo resgate, porque assim as baleias podem ser salvas da extinção com essas atitudes que a população esta tomando com o casso das baleias.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


Cientistas brasileiros descobrem fóssil de bicho-preguiça de 10 mil anos



Cientistas brasileiros confirmaram ter encontrado fósseis em Minas Gerais de um bicho-preguiça de seis metros de altura, que viveu durante o período Holoceno, há cerca de 10 mil anos, informou neste sábado o jornal "Correio Brasiliense".
"É uma descoberta incrível e de grande valor para a ciência, pois é um mamífero pré-histórico que abre novas e amplas possibilidades de estudo", disse ao jornal o geólogo Carlos Borges, diretor do Museu de Dinossauros da cidade de Uberaba.
Os fósseis, que segundo os especialistas correspondem a um exemplar da espécie Eremotherium laurillardi, foram localizados em uma zona rural de Uberaba por coincidência. O responsável pela descoberta foi o agricultor José Bezerra, morto há dois anos em um acidente de trânsito. Em 2006, Bezerra achou no campo ossos gigantes e por curiosidade decidiu guardá-los.
Em 2009, a história dos ossos gigantes guardados pelo agricultor chegou aos ouvidos dos cientistas do Museu de Dinossauros, que os recuperaram e estudaram com ajuda de uma fundação dedicada à pesquisa.
Segundo os especialistas, que não puderam determinar se o fóssil pertenceu a um macho ou uma fêmea, o exemplar era de um adulto, herbívoro, de seis metros de altura, que podia se sustentar sobre as duas patas traseiras e utilizava grandes garras para pegar folhas e frutas nos galhos mais altos das árvores.


  • é uma grande descoberta para o brasil e para o mundo cientifico,  porque podemos assim descobrir mais da nossa historia.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5443051-EI238,00-Cientistas+brasileiros+descobrem+fossil+de+bichopreguica+de+mil+anos.html




xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


Cientistas conseguem reverter envelhecimento celular




Cientistas franceses conseguiram recuperar a juventude de células de doadores centenários, ao reprogramá-las ao estágio de células-tronco, demonstrando assim que o processo de envelhecimento é reversível. Trabalhos sobre a possibilidade de apagar as marcas do envelhecimento celular, publicados na edição desta terça-feira da revista especializada Genes & Development, marcam uma nova etapa na direção da medicina regenerativa com vistas a corrigir uma patologia, ressaltou Jean-Marc Lemaitre, do Instituto de Genômica Funcional (Inserm/CNRS/Université de Montpellier), encarregado destas pesquisas.


Segundo um cientista do Inserm, outro resultado importante destes trabalhos é compreender melhor o envelhecimento e corrigir seus aspectos patológicos. As células idosas foram reprogramadas "in vitro" em células-tronco pluripotentes iPSC (sigla em inglês para células-tronco pluripotentes induzidas) e, com isso, recuperaram a juventude e as características das células-tronco embrionárias (hESC). Estas células podem se diferenciar dando origem a células de todos os tipos (neurônios, células cardíacas, da pele, do fígado...) após a terapia da "juventude" aplicada pelos cientistas.


Desde 2007 os cientistas demonstraram ser capazes de reprogramar as células adultas humanas em células-tronco pluripotentes (iPSC), cujas propriedades são semelhantes às das células-tronco embrionárias. Esta reprogramação a partir de células adultas evita as críticas ao uso de células-tronco extraídas de embriões.


Nova etapa
Até agora, a reprogramação de células adultas tinha um limite, a senescência, última etapa do envelhecimento celular. A equipe de Jean-Marc Lemaitre acaba de superar este limite.


Os cientistas primeiro multiplicaram células da pele (fibroblastos) de um doador de 74 anos para alcançar a senescência, caracterizada pela suspensão da proliferação celular. Em seguida, eles fizeram a reprogramação "in vitro" destas células. Como isto não foi possível com base em quatro fatores genéticos clássicos de transcrição (OCT4, SOX2, C MYC e KLF4), eles adicionaram outros dois (NANOG e LIN28).


Graças a este novo "coquetel" de seis ingredientes genéticos, as células senescentes reprogramadas recuperaram as características das células-tronco pluripotentes de tipo embrionário, sem conservar vestígios de seu envelhecimento anterior. "Os marcadores de idade das células foram apagados e as células-tronco iPSC que nós obtivemos podem produzir células funcionais, de todos os tipos, com capacidade de proliferação e longevidade aumentadas", explicou Jean-Marc Lemaitre.


Os cientistas em seguida testaram com sucesso seu coquetel em células mais envelhecidas, de 92, 94, 96 até 101 anos. "A idade das células não é definitivamente uma barreira para a reprogramação", concluíram.


Estes trabalhos abrem o caminho para o uso de células reprogramadas iPS como fonte ideal de células adultas toleradas pelo sistema imunológico para reparar órgãos ou tecidos em pacientes idosos, acrescentou o cientista.






    assim vamos poder fazer as pessoa viverem mais tempo que o normal, pode ser bom ou ruim , depende do ponto de vista.




sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Setembro

Células-tronco podem salvar rinoceronte-branco-do-norte


Cientistas nos EUA anunciaram ter produzido células-tronco de rinoceronte-branco-do-norte e de um macaco africano. A pesquisa pode ajudar a garantir a sobrevivência das duas espécies que estão ameaçadas de extinção.
Os cientistas relatam, na publicação "Nature Methods", que as células-tronco poderão ser transformadas em diferentes tipos de células do corpo dos animais. Se forem convertidas em óvulos e esperma, "filhotes de proveta" também seriam desenvolvidos.
As aplicações ainda estão projetadas para um futuro distante, mas a chefe da equipe de pesquisa, Jeanne Loring, disse que os estudiosos ficaram especialmente entusiasmados com os resultados obtidos com as células do rinoceronte, que superaram as expectativas.
Associated Press
É possível que os 7 rinocerontes-brancos-do-norte enjaulados sejam os últimos da espécie no planeta
É possível que os 7 rinocerontes-brancos-do-norte enjaulados sejam os últimos da espécie no planeta
As células-tronco foram feitas a partir da pele dos animais, em um processo de "reprogramação" --nele, o retrovírus e outras ferramentas da biologia celular moderna são usados para devolver as células a um estágio prévio de desenvolvimento.
Nesse estágio, as células são "pluripotentes", ou seja, podem ser induzidas a formar diferentes tipos de células específicas, como neurônios e cartilagens.
Os procedimentos em questão dependem muito de tentativas e erros, e os pesquisadores esperavam êxitos nos feitos com o macaco africano (chamado de drill), pelo histórico de experimentos prévios feitos com primatas.
APLICAÇÕES MEDICINAIS
As aplicações iniciais da pesquisa devem ser medicinais. No caso de animais sofrendo de doenças degenerativas, como diabetes, as células-tronco podem, em tese, vir a ser substitutas de células que estão perdendo suas funções.
Estudos que partem dessa premissa já estão em curso em humanos, para combater problemas como falência cardíaca, cegueira, derrames e lesões na espinha dorsal --ainda que o uso prático de tais pesquisas seja tema de debates.
Uma ideia que empolga os cientistas é criar embriões ao induzir células-tronco a fazer óvulos e esperma.
"Fazer gametas [células reprodutivas] a partir de células-tronco ainda não é algo rotineiro, mas há relatos de que isso esteja sendo feito com animais em laboratórios", prosseguiu Loring.
Ela crê que a técnica é mais promissora do que a de clonagem de animais ameaçados, por ter uma taxa de sucesso maior. "Você tem a possibilidade de fazer novas combinações genéticas, em vez de clonar, que apenas reproduz animais já existentes."
"ÚLTIMO ESFORÇO"
O cientista conservacionista Robert Lacy, da Sociedade Zoológica de Chicago, disse que a técnica pode, algum dia, tirar algumas espécies do risco de extinção, mas que ainda há muito trabalho a ser feito.
"As perspectivas para o uso desses métodos, de dar continuidade à linhagem dos últimos indivíduos de algumas espécies, será um último esforço, após termos falhado em proteger esses animais de maneiras prévias, mais simples e eficientes", afirmou Lacy.
Esse é o caso, ele diz, do rinoceronte-branco-do-norte, existente na África e ameaçado pela caça ilegal.
Três anos atrás, a população selvagem da espécie estava reduzida a apenas quatro indivíduos que habitavam um parque nacional na República Democrática do Congo. Expedições recentes sequer conseguiram localizar esse pequeno grupo.
Dessa forma, é possível que sete rinocerontes-brancos-do-norte enjaulados sejam os últimos representantes da espécie no planeta.
Já o primata drill (Mandrillus leucophaeus) também está com uma população declinante na Nigéria e em Camarões, principalmente por causa da caça e por perda de habitat.
As pesquisas de células-tronco têm unido cientistas conservacionistas e de laboratório --caso de Jeanne Loring, que chefia o Centro de Medicina Regenerativa no Instituto de Pesquisas Scripps, na Califórnia.
Seu objetivo imediato é replicar o trabalho desenvolvido com o rinoceronte em outras dez espécies de animais ameaçadas, incluindo uma de elefante.






  • Com os estudos das células tronco para salvar esse rinoceronte, os cientistas poderão salvar outras especies como a do elefante citado na reportagem.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


Mudanças genéticas causadas pelo 




ambiente somem após gerações


Uma discussão tão antiga quanto a teoria da evolução de Charles Darwin ganhou novos rumos com a publicação de um estudo da Sociedade Max Planck de Biologia do Desenvolvimento, em Tübingen, na Alemanha. O artigo publicado pela revista científica “Nature” mostra que mudanças genéticas causadas pelo ambiente não se perpetuam nas espécies.
A equipe liderada por Detlef Weigel usou plantas do gênero Arabidopsis para determinar a frequência e a localização das chamadas mudanças epigenéticas – alterações no DNA provocadas pelo ambiente em que o ser vive. Dez linhagens da planta foram cultivadas separadas uma da outra, reproduzindo com autofertilização.
Após 30 gerações, eles encontraram 30 mil mutações. O esperado era que fossem mil por geração, mas quando os cientistas estudaram esses indivíduos perceberam que esse número ficava entre 3 mil e 4 mil. Diante disso, concluíram que muitas das alterações epigenéticas não eram estáveis e os genes voltavam ao estado original depois de algumas gerações.
A descoberta mostra que a influência das mudanças epigenéticas sobre a evolução é bem menor do que se imaginava. “Só quando a seleção vence essa anulação é que as epimutações afetam a evolução”, afirmou Jörg Hagmann, um dos autores da pesquisa. Essa mutação tem que ter uma vantagem evolucionária muito forte para se estabelecer e não ser perdida com o tempo.

  • Talvez sejam mudanças genéticas que não alteram tanto a estrutura do gene inicial do individuo aponto de ficarem tanto tempo detectáveis as pesquisas.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Paternidade diminui níveis de 



testosterona, afirma estudo





Um estudo inédito indicou que, após o nascimento dos filhos, os níveis de testosterona do homem caem. O hormônio alimenta a sexualidade masculina, a agressividade e a resistência física. No geral, seus níveis são mais elevados em jovens solteiros e seu filhos, concluiu a pesquisa publicada nesta segunda-feira (12) na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences".
Na natureza, as características estimuladas pela testosterona são importantes na competição com outros machos por uma parceira. Uma vez que ele encontra uma fêmea e se torna pai, a agressividade se torna incompatível com a responsabilidade que a família representa, e os efeitos do hormônio ficam menos vantajosos.
Com menos testosterona correndo nas veias, os homens são mais propensos a assumir o papel de pais e ajudar a criar os filhos. Essa é uma necessidade particular entre os humanos, que na infância são muito mais dependentes do que outros mamíferos.
"Criar humanos é um esforço tal que requer necessariamente cooperação e nosso estudo mostra que os homens são biologicamente programados a ajudar no trabalho", explicou um dos autores do estudo, Christopher Kuzawa, da Universidade Northwestern, no estado norte-americano de Illinois.
Causa ou consequência?
O estudo, realizado nas Filipinas, se baseou em 624 homens de 21 a 26 anos, que foram acompanhados durante quase cinco anos - período no qual alguns deles iniciaram relacionamentos estáveis e se tornaram pais.
Daqueles que começaram o estudo solteiros e viraram pais ao final da pesquisa, os homens que apresentaram os maiores níveis de testosterona no início foram os que tiveram maior probabilidade de se tornar pais.
Esta distinção é importante porque estudos prévios não tinham conseguido esclarecer se uma redução de testosterona observada em homens recém-casados era um traço que os tornava mais propensos a contrair matrimônio ou se era uma resultante de se formar um casal.
"Os homens que começaram com testosterona alta tinham mais chances de se tornar pais, mas assim que o fizeram, a testosterona caiu substancialmente", disse outro autor do estudo, Lee Gettler, doutorando em antropologia da Universidade Northwestern.
"Nossas descobertas sugerem que isto é especialmente correto para os pais que acabam se envolvendo mais com o cuidado infantil", acrescentou.
Os homens que se tornaram pais durante o estudo demonstraram uma média de 26% a 34% de queda nos níveis de testosterona, que foi significativa em comparação com a queda normal com a idade, observada em solteiros que não se tornaram pais (12% a 14%).
As maiores quedas foram constatadas em pais de recém-nascidos de um mês ou menos.
"A paternidade e as exigências de se ter um bebê recém-nascido requerem muitos ajustes emocionais, psicológicos e físicos", disse Gettler. "Nosso estudo mostra que a biologia de um homem pode mudar substancialmente para ajudar a satisfazer estas demandas", continuou.




  • É um estudo importante porque a testosterona é um hormonio muito presente nos homens , mas nao é uma coisa que afete tanto assim a estrutura do ser humano.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


Estudo avançado do DNA permitirá vida aos 150 anos, diz cientista


Avanço no DNA 'permitirão viver até os 150 anos', diz cientista
É impossível não se perguntar o que há de extraordinário no DNA do professor de Harvard George Church que o leva a tanta inquietação científica.
Primeiro cientista a sequenciar um código genético humano, o professor crê que as evoluções científicas nesta área ainda podem levar os indivíduos a viver "120, 150 anos".
Cerca de três décadas atrás, Church estava entre a meia dúzia de pesquisadores que sonhavam em sequenciar um genoma humano inteiro --cada A, C, G e T que nos torna únicos.
Seu laboratório foi o primeiro a criar uma máquina para desmembrar esse código, e desde então ele tem se dedicado a melhorá-la.
Uma vez decodificado o primeiro genoma, o professor tem pressionado pela ideia de que é preciso ir adiante e sequenciar o genoma de todas as pessoas.
Críticos apontaram a astronômica cifra que o custo de sequenciar o primeiro DNA alcançou: US$ 3 bilhões. Como resposta, Church construiu outra máquina.
O valor agora é de US$ 5 mil por genoma, e o professor crê que muito em breve esse valor cairá para uma fração, ou décimo ou vigésimo disto --mais ou menos o valor de um exame de sangue.
LER, ESCREVER, EDITAR
Sequenciar o DNA humano de forma rotineira abrirá uma série de possibilidades, diz George Church. Uma vez que "ler" um genoma se torne um processo corriqueiro, o professor de Harvard quer partir para "editá-lo", "escrever" sobre ele.
Ele vislumbra o dia em que um aparelho implantado no corpo seja capaz de identificar as primeiras mutações que possam levar a um potencial tumor, ou os genes de uma bactéria invasora.
Nesse caso, será possível tratá-los com uma simples pílula de antibiótico destinado a combater o invasor.
Doenças genéticas serão identificadas no nascimento, ou possivelmente até na gestação, e vírus microscópicos, pré-programados, poderão ser enviados para o interior das células comprometidas e corrigir o problema.
Para fins científicos, Church tem defendido a polêmica ideia de disponibilizar sequências de genomas publicamente, para que cientistas tenham oportunidade de estudá-las.
Church já postou na rede a sua própria sequência de DNA, além de outras dez. O objetivo é chegar a 100 mil.
"Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu 'destino' genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino", acredita Church.
VANGUARDA
No laboratório de temperatura controlada de Church, uma bandeja se move para frente e para trás agitando amostras da bactéria E. Coli.
Em um processo de quatro horas, os cientistas conseguem ativar ou desativar um só par de bases deste DNA, ou regiões inteiras de genes para ver o que acontece.
Existem 2,2 mil genes --de um total de 20 mil-- sobre os quais já se conhece suficientemente para ativá-los ou desativá-los.
Durante a epidemia de E. Coli na Alemanha neste ano, foram necessários menos de dois dias para sequenciar o genoma inteiro de uma variedade até então desconhecida.
Os dois equipamentos que deram ao laboratório de Church uma posição de vanguarda no campo da biologia sintética são a segunda versão da máquina de engenharia automatizada de genomas multiplex, ou Mage, e o Polonator, um sequenciador de genomas que pode decodificar um bilhão de pares de genes de uma só vez.
"Ele está começando a levar a biologia sintética a uma escala maior", opina o professor da Universidade de Boston James J. Collins, colega de Church no Instituto Wyss de Engenharia Inspirada pela Biologia, em Harvard.
PÉ NO CHÃO
Entretanto, nem todos compartilham o entusiasmo de Church e sua visão de futuro para os usos e efeitos da biologia sintética.
"É preciso ter a imaginação de George e a sua visão se se quiser fazer progresso. Mas é tolice pensar que ele fará tanto progresso quanto crê", opina o diretor do departamento de Lei, Bioética e Direitos Humanos da Universidade de Boston, George Annas.
Os céticos observam que a humanidade pode até adicionar anos à expectativa de vida dos seres humanos, mas é improvável que a qualidade desta sobrevida aumente tanto.
"Há uma chance estatística de ser atropelado por um caminhão que dificultará chegar aos 150 anos", diz Chad Nussbaum, codiretor do Programa de Sequenciamento de Genomas e Análises do Instituto Broad de Harvard e do MIT, um instituto do qual Church é associado.
"É maravilhosamente inocente pensar que tudo que precisamos é aprender tudo sobre a genética, e viveremos 150 anos", afirma.
Apesar das ressalvas, Nussbaum afirma que admira a visão do professor Church, assim como sua "genialidade".
"É muito importante pensar grande e tentar fazer coisas malucas", acredita. "Se você não tentar alcançar o impossível, nunca faremos as coisas que são quase impossíveis."







  • Desde que as pessoas vivam com uma boa qualidade de vida, eu não vejo problema em vivermos até os 150 anos.